Início :: Arte da rua :: C215
Largas avenidas, grandes e sem alma, onde o concreto reflete a aparente leveza dos grandes panéis de vidro sobre estruturas de aço, arquitetura pós-moderna e transnacional inspirada pela lógica utilitária dos escritórios e dos espaços abertos neles. Estamos em Paris, mas poderiamos muito bem estar noutro lugar. Em Berlim, Lisboa ou Chicago. Em qualquer um desses lugares apátridas construídos por toda parte.
É neste bairro recriado a partir do zero, entre os multiplexes e as startups de biotecnologia, entre as tabuletas das cadeias de consumo calibrado e as universidades, as escolas de arquitetura e de moda, em armários de painel de comando que se desfiam regularmente nas ruas, que C215, um artista com um nome em si pós-industrial (C215 é o código de erro correspondente à calibração errada dos dados de aceleração nos paineis de comando DIAX03; na verdade chama-se Christian Guémy), nos mostra retratos muito coloridos em grande plano que logo, e ainda já nalguns lugares, o castanho uniforme vai cobrir para re-sanear este espaço violado.
É neste bairro recriado a partir do zero, entre os multiplexes e as startups de biotecnologia, entre as tabuletas das cadeias de consumo calibrado e as universidades, as escolas de arquitetura e de moda, em armários de painel de comando que se desfiam regularmente nas ruas, que C215, um artista com um nome em si pós-industrial (C215 é o código de erro correspondente à calibração errada dos dados de aceleração nos paineis de comando DIAX03; na verdade chama-se Christian Guémy), nos mostra retratos muito coloridos em grande plano que logo, e ainda já nalguns lugares, o castanho uniforme vai cobrir para re-sanear este espaço violado.
Lugar: Paris (França)
Ano: 2012
Ano: 2012